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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A morte de Jacarepaguá

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Arthur Nuzman, anunciou ontem o decreto de morte definitiva do autódromo de Jacarepaguá. Após a mutilação perpretada para a realização dos Jogos Pan-Americanos, no ano passado, a intenção do COB agora é demolir o que resta do circuito para a construção de um parque olímpico, para que a cidade possa entrar na disputa pelas Olimpíadas de 2016.

Casa do GP do Brasil de F1 de 1978 a 1989, quando deu lugar à Interlagos, e até de testes pré-temporada, mesmo após o Pan várias provas nacionais e internacionais foram realizadas no autódromo. A pista recebeu ainda, num circuito oval especialmente construído com esse fim, de 1996 a 2000, provas da Fórmula Indy.

A prefeitura do Rio de Janeiro promete a construção de um novo autódromo, em local ainda não anunciado.

É lamentável que a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) permita que uma atrocidade dessas seja cometida. Parece óbvio que o Rio não conseguirá sediar os Jogos Olímpicos logo depois da Copa do Mundo de futebol em 2014. As Olímpiadas devem ir para outro continente, como de costume. Só isso já seria justificativa para não demolir o que resta de Jacarepaguá. Mas duas questões é que são extremamente difíceis de engolir:
  1. Se existem outros locais para construir um autódromo, porque não construir neles o parque olímpico?
  2. Se a prefeitura não pretende deixar a cidade sem uma pista, porque destruir uma pronta com excelente estrutura para construir outra?
O COB já prevê R$ 74 milhões somente para a candidatura da cidade à sede dos Jogos Olímpicos. Para mim parece uma ótima oportunidade para desvio de verbas públicas. O que você acha?

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