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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Por que mudar o que já é perfeito?

Sabe aquelas frases feitas do tipo "em time que está ganhando não se mexe", ou "se melhorar estraga"? Elas são perfeitamente aplicáveis para o mítico circuito de Spa Francorchamps, na Bélgica, onde ocorre a próxima etapa da F1.

Então imagine minha surpresa ao ler hoje de manhã que o circuito poderia ser violentamente mutilado, talvez até já para o ano que vem. Seriam limados os trechos Fagnes e Stavelot, além de mais umas duas alterações. Tudo porque o circuito estaria muito longo (pouco mais de 7 km de extensão) para os padrões atuais. Sacrilégio! Porque alterar a pista mais perfeita da história do automobilismo, preferida de 11 entre 10 pilotos, palco de pegas emocionantes e vitórias memoráveis de gênios como Ayrton Senna, Alain Prost e Michael Schumacher?

Felizmente, o boato logo foi debelado pelo porta-voz do circuito. Luc Willems anunciou que "Spa sempre foi um circuito único e isso não será mudado." Ufa! Se você como eu já deu uma volta nessa pista fantástica, deve ter compartilhado da minha interjeição de alívio. Com o F1 Challenge, já corri lá de Ferrari, Renault e Jordan. Posso garantir que é uma experiência ímpar, e se você é fã de automobilismo aproveite que essa oportunidade está ao alcance de qualquer um com um computador ou videogame capaz de rodar um bom simulador de F1.

Vou tentar descrever aqui como é uma volta em Spa, apesar de que acho que palavras não são suficientes. Saindo da largada, uma subida leve e curta leva até a La Source, a curva mais lenta, feita a 65 km/h. Desça pela reta oposta até o fundo do vale e, sem tirar o pé (ou dedo...) do acelerador tente contornar a desafiadora Eau Rouge, uma curva de três pernas em subida, esquerda-direta-esquerda. Cuidado pra não escapar de traseira! Acelere na reta mais longa do circuito até os 332 km/h, contorne o "S" Les Combes e pegue mais uma reta, bem mais curta, até a Rivage, curva lenta. Saia da Rivage bem tracionado, e prepare-se para uma seqüência de "esses" em altíssima velocidade e em descida íngreme até alcançar a já citada Stavelot. Agora, pé (ou dedo...) embaixo! Um misto de retas com quase-curvas, também em descida mas mais leve, termina na Bianchimont, que pode ser contornada a mais de 300 km/h sem desacelerar (desde que feita no traçado correto). Por fim chega-se à chicane Bus Stop, que leva novamente à reta dos boxes.

Agora, leia de novo acompanhando pela foto:


Sentiu? Não, né? Mas repito: se você tiver uma oportunidade, experimente você mesmo dar uma volta nessa pista, e você vai entender perfeitamente porque é um crime alterá-la. Ah, você já fez isso? O que achou?

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