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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Honda fora da Fórmula 1

A notícia começou a aparecer ontem a noite, como um mero rumor. Mas foi confirmada nessa madrugada pela diretoria da Honda no Japão: a montadora japonesa, uma das maiores do mundo, anunciou que vai encerrar suas atividades na F1.

Como conseqüência da crise financeira mundial, as vendas da Honda nos EUA caíram 32% apenas em novembro. A montadora resolveu então reagir imediatamente, cortando gastos supérfluos. E que gasto seria mais supérfluo do que sua equipe na F1?

Segundo as notícias, os pilotos, inclusive Barrichello, já foram avisados do fim da equipe e receberam o que lhes era devido. E apesar de não investir mais no desenvolvimento do novo carro, a Honda disse que pretende manter a estrutura da equipe até março do ano que vem, para que possa vender tudo a um novo time.

A notícia praticamente acaba com as esperanças dos pilotos brasileiros que brigavam por uma vaga no time, o já citado Barrichello, Lucas di Grassi e Bruno Senna. Porém, caso a equipe seja vendida, pode ser interessante contar com uma dupla brasileira para garantir o apoio da Petrobras, que tem tudo pra pular do barco antes que ele afunde de vez.

A montadora diz também que já recebeu três propostas sérias de compra da equipe, inclusive de uma empresa de aviação. Será que Paul Stoddart, ex-dono da ex-equipe Minard, quer voltar à F1? Se a venda for concretizada, a categoria vai escapar de ter que começar o campeonato com apenas 9 equipes e 18 carros no grid.

A FIA também se pronunciou sobre o assunto. Segundo eles, a saída da Honda por conta da crise financeira mundial é mais uma prova de que a categoria precisa desesperadamente diminuir os seus absurdos custos. A entidade já anunciou que fechou contrato com empresas de fornecimento de motores e de sistemas de transmissão para a padronização dessas peças a partir de 2010 na F1.

Segundo os planos, todas a equipes poderão comprar os motores prontos, mas se preferirem montar o seu deverão seguir o projeto padrão desenvolvido pela empresa contratada. Já os sistemas de transmissão terão que ser comprados, não poderão ser desenvolvidos "em casa".

Vamos torcer para que a F1 supere as crises e continue sendo o esporte emocionante e envolvente que sempre foi.

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